27.2.19

...palavras (quase)gritadas...

`... às vezes apetece-me gritar para que me ouças 
e deixes de jogar comigo
 como se fosse a estúpida criança
que chora para chamar a atenção...
ou a dos teus/ tuas -  amigos/amigas...
... já que não tenho sempre a certeza
 se são mais um dos teus pseudónimos
ou o/a amigo/a conhecido/a 
com quem te divertes
e, por vezes,
 também me diverte ...

... por alguma razão
 nunca gostei de me confiar a conhecidos,
 que fazem fofoca com o que se lhes conta 
e nos vêm incomodar depois
 com perguntas embaraçosas
 e comentários idiotas ...
...aí, costumo fingir que não os percebo...
e, por norma, desistem.


...emoções e sentimentos são flores 
do meu jardim de encantos
e  são para respeitar 
quer nos outros
 quer em mim...
*
...  confiar-me a estranhos 
já foi...
 ... como naquelas longas viagens 
nos combóios de antigamente - 
- do tempo em que ainda não havia telemóveis 
nem computadores
e o dinheiro era parco para a compra de revistas...
...e depois
 ler durante horas
 fazia doer os olhos...

[... idem: ... para os mais próximos... ]
*
...gostando tu tanto do mistério
brincas e deixas que brinquem
para melhor te ocultares... 

... ?(creio)?... !?!?...   
*         
...compreendo, mas sofro...com quase vergonha 
do que sinto, senti ou sentirei...
...daí o tentar fugir e evitar contactos-
- uns por ignorância minha;
 outros de motu-próprio...
*
...sabes?...
não nego o que sou, ou o que sinto, 
mas cansa-me tanto jogar às escondidas 
como menina traquina 
que 
-sinceramente-
há muito deixei de ser .
*
... nunca tive jeito para jogos...
...julguei ter, outrora;
porém,
 depressa me desiludi comigo mesma -
- e breve desisti.


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