Manhãs com frio...
Passou o tempo das frésias ... esperança de promessas
que a primavera virá satisfazer.
Ao sussurro do vento frio de manhãs frescas de névoa,
vagamente alegradas pelo saltitar das avezitas friorentas
a procurar alimento no solo endurecido, gelado,
das longas noites do inverno que cessa,
baila no ar a pergunta singela:
«E agora?
Depois dos frios agrestes
que me trazes tu?»
«Vou trazer-te vida;
venho trazer-te esperança.
E a paz ;
e a confiança em ti
para realizares amor.»
...e a manhã é estranha e tímida como uma criança...
...e retraída, e séria, no encarar da luz...
...e ouve-se-lhe o suspiro outrora ouvido
quando então murmura:
"amén, Jesus!"...
Etiquetas: momentos
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