21.5.19

Manhãs com frio...


Passou o tempo das frésias ...  esperança de promessas 
que a primavera virá satisfazer.
 Ao sussurro do vento frio de manhãs frescas de névoa, 
vagamente alegradas pelo saltitar das avezitas friorentas 
 a procurar alimento no solo endurecido, gelado, 
das longas noites do inverno que cessa,
baila no ar a pergunta singela: 
«E agora?
Depois dos frios agrestes 
que me trazes tu?» 



«Vou trazer-te vida;
 venho trazer-te esperança. 
E a paz ; 
e a confiança em ti 
para realizares amor.» 



...e a manhã é estranha e tímida como uma criança...
...e retraída, e séria, no encarar da luz...
...e ouve-se-lhe o suspiro outrora ouvido 
quando então murmura:
"amén, Jesus!"...




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